O vitiligo é uma doença de pele visível, causado pela perda da coloração que se espalha por todo o corpo. Ocorre com mais frequência em pessoas mais jovens e não tem cura. Mesmo não sendo contagiosa, a doença afeta de maneira significativa a autoestima e a qualidade de vida dos pacientes.
O cantor Michael Jackson, o ícone da beleza Luiza Brunet, a modelo canadense Winnie Harlow são exemplos de celebridades que conviveram com a doença. Harlow, inclusive, é vista como peça única e original no mundo da moda, já que é a primeira modelo da história com esta doença.
Segundo a dermatologista Carla Carvalho Cruz, do Rio de Janeiro, apesar de não ter uma causa específica, traumas emocionais podem estar entre os fatores que desencadeiam ou agravam a doença. “Há uma relação direta entre esses dois fatores e a doença se desenvolve de acordo com o período pelo qual a pessoa está passando. Se está num momento de tranquilidade, o vitiligo se apresenta controlado, mas se há estresse, as manchas podem aumentar de forma progressiva”, afirma a médica.
Quando o assunto é diagnóstico, Carla afirma que é feito através de coleta de sangue e a biópsia de uma região atingida. Através disso é verificado se há registro de outras doenças autoimunes e a quantidade de melanócitos na derme.
Embora seja bastante conhecida, muita gente não sabe que existem variações das manchas e que podem ser consideradas unilateral e bilateral. De acordo com a dermatologista, a principal diferença entre elas é a área onde se desenvolvem. “A unilateral, também conhecida como Segmentar, é “focada”, ou seja, aparece em uma única parte do corpo e atinge um público mais jovem. Já a segunda, que também podemos chamar de Não segmentar, se espalha pelas duas partes do corpo e é caracterizada pela despigmentação em ciclos”, explica acrescentando que a exposição ao sol sem proteção deve ser evitada por pacientes com essa doença. “Por conta da despigmentação, há registro de ausência de melanina que acaba deixando a pele desprotegida. A indicação é que se utilize filtro solar com fator de proteção superior a 30”, diz.
TRATAMENTOS
Existem algumas opções de tratamento que vão desde medicamentos até lasers. A melhor opção será indicada pelo dermatologista de acordo com o nível da doença em cada paciente.
Além disso, é fundamental fazer acompanhamento psicológico para diminuir o impacto emocional da doença. Outra estratégia é procurar o auxílio de nutricionistas, já que a dieta influencia na reposta do corpo ao tratamento.
Serviços:
Clínica Dermatológica Dra. Carla Carvalho Cruz
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