Julho amarelo: mês de conscientização sobre o tumor ósseo



Os tumores ósseos se apresentam como um desafio clínico no campo da medicina. As estatísticas mostram que os números de portadores da doença vêm crescendo vertiginosamente. Segundo dados do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), o tumor ósseo representa 1% das patologias oncológicas no Brasil, e 10% dos pacientes com câncer acabam apresentando metástase óssea.

O mês de julho, denominado Julho Amarelo, foi escolhido para conscientizar a população sobre a doença e a importância do diagnóstico precoce para um tratamento mais rápido e efetivo. Entre os sintomas estão dor nos ossos, inchaço e sensibilidade na área afetada, ossos quebradiços, fadiga, perda de peso e febre. A Medicina Nuclear conta com dois exames que identificam as metástases câncer ósseo, antes das alterações anatômicas, ou seja, antes que elas estejam visíveis. É a Cintilografia Óssea e o PET/CT.

De acordo com o onco ortopedista Marcelo Bragança, do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), apesar de atingir qualquer osso do corpo, os tumores se desenvolvem com maior frequência em ossos longos como, por exemplo, coluna, bacia ou braços. “Eles podem ser primários, ou seja, diretamente originários no osso, ou secundários, que é quando as células malignas de outros órgãos caem na corrente sanguínea e se implantam nos ossos adjacentes ou à distância”, afirma o especialista.

Sintomas

Um dos principais sintomas é a dor. Elas podem ser pontuais ou progressivas, e aparecem geralmente no período da noite ou durante a prática de alguma atividade física. “Geralmente, os pacientes chegam ao consultório com dores intensas que causam insônia, perda da fome e impossibilidade de desenvolver atividades”, relata Marcelo Bragança.

Diagnóstico

A identificação geralmente é feita através de Raios-X, tomografia e ressonância magnética. “Caso esses exames apontem algum tipo de suspeita ou possibilidade da presença do câncer, é necessária uma biópsia para o diagnóstico preciso. Nesses casos, retira-se uma amostra inserindo uma agulha no tumor”, diz o médico.

Tratamento

Os principais tratamentos utilizados para o câncer ósseo primário são cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Entretanto, há algumas variaríeis que como, por exemplo, tipo de câncer, localização exata, o estágio do tumor e o estado geral do paciente que devem ser levados em consideração. “Cada caso é um caso e o contexto é importante para apontar o tratamento”, finaliza.

Serviço:

Dr. Marcelo Bragança

Endereço: Rua Voluntários da Pátria, 190, sala 1026 – Botafogo.

Telefone: (21) 3239-5000

www.oncoortopedia.com.br

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