Psicóloga explica sobre a importância do apoio emocional no tratamento da doença
As chances de cura do câncer crescem à medida que os anos passam. A expectativa não é diferente quando se trata do câncer de mama. Ainda assim, um diagnóstico oncológico acarreta medo, ansiedade e desassossego às mulheres.
Os primeiros sentimentos ou reações observadas nestas pacientes são o medo do tratamento, as consequências dele e, principalmente, temor de não saírem vitoriosas desta batalha, conforme explica a psicóloga Edyclaudia Gomes de Sousa, Membro da Sociedade Brasileira de Psicologia.


Quando ocorre a retirada dos seios, afirma a psicóloga, é como se a mulher tivesse passado por uma amputação. “A mulher que perde os seios, perde parte de seu corpo. Esta perda é encarada como um luto. O seio é uma das partes que a torna feminina, mulher, por isso, a sensação de amputação. A terapia ajudará a entender o que foi perdido e como viver com isso. Ela poderá elaborar melhor a sua vida e quem ela é. Entender o seu valor na vida é importante neste momento.”
Ainda de acordo com Edyclaudia Gomes de Sousa um dos recursos recomendados para que as pacientes se sintam bem é investir em sua imagem usando lenços, maquiagem, turbantes, unhas e outros artifícios. “Ela deve se sentir maravilhosa! E, lógico, elogios do companheiro, família e amigos também ajudam muito neste momento.”
Para estes, por estarem envolvidos na situação, também é indicado acompanhamento de um especialista. “O acompanhamento psicológico facilitará na forma de passar por esse momento. Qualquer perda sempre envolverá a família e isso mostra a necessidade deles também terem uma ajuda profissional”, diz.
“O apoio dos familiares e amigos, por sua vez, se dá em diversos aspectos. É ideal ser paciente, tentar não chamar atenção para mudanças físicas , usar palavras positivas, mas não exagere. Isso pode causar um desconforto na paciente, ficar sempre por perto como um suporte emocional” esclarece a psicóloga lembrando que a procura de um terapeuta deve partir da própria mulher. “O tratamento emocional é essencial nesta fase, mas nunca poderá ser uma imposição. A paciente deve procurar um especialista para, em conjunto, analisar a necessidade da terapia”, informa.
Diversos fatores externos podem contribuir na autoestima física e emocional de quem está tratando a doença. “É importante nesta fase as mulheres saberem que a vida deve ser plena. Por exemplo, vários oncologistas recomendam atividades físicas por liberar serotonina, o chamado hormônio da felicidade, então caminhadas, hidroginástica, yoga, dança entre outras só trazem bem estar” relata a terapeuta afirmando que em muitos casos a religiosidade e a fé também podem vir como pontos de evolução.
“Pode parecer clichê, mas é importante se apegar ao que traz relaxamento e segurança. A religiosidade entra aí. “Não é hora de se estressar. É o momento certo de fazer o que se gosta e ser mais feliz ainda. Por isso, a família e os amigos por perto vão fazer com que elas se sintam mais motivadas e amparadas a enfrentar a doença.”
Serviços:
Consultório de Psicologia Edyclaudia Gomes de Sousa
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